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Cuidados paliativos: dignidade e acolhimento no tempo certo

profissional com idoso promovendo o acolhimento

No percurso da vida, há momentos em que o foco do cuidado se desloca da cura para o conforto. É nesse cenário que os cuidados paliativos ganham importância, proporcionando acolhimento e respeito à dignidade humana.

Quando oferecidos no tempo certo, esses cuidados tornam-se uma ponte entre o sofrimento e a serenidade, envolvendo o paciente e seus familiares em um processo compassivo e humanizado.

O que são cuidados paliativos? 

Cuidados paliativos constituem uma abordagem terapêutica centrada no alívio de sintomas físicos, emocionais, sociais e espirituais de pessoas com condições graves, progressivas e incuráveis. 

Diferentemente do senso comum, eles não significam “desistência”, mas sim o redirecionamento do cuidado para o bem-estar e qualidade de vida, respeitando os limites e desejos do paciente.

Organização Mundial da Saúde define cuidados paliativos como o suporte ativo a pacientes e famílias diante de doenças ameaçadoras da vida, visando o controle da dor e outros sintomas, bem como o suporte psicológico e espiritual. Portanto, o acolhimento é um de seus pilares estruturais.

Acolhimento: o coração do cuidado 

Acolher, nesse contexto, vai além do ato de escutar. Trata-se de estabelecer uma relação de confiança, empatia e respeito. Os profissionais atuam como facilitadores do processo, oferecendo escuta ativa, orientação e presença qualificada.

Além disso, o acolhimento promove uma comunicação transparente, essencial para que o paciente compreenda sua condição, participe das decisões sobre seu tratamento e se sinta respeitado em suas escolhas. 

Isso inclui, por exemplo, o direito de recusar procedimentos invasivos que não tragam benefícios reais.

Quando iniciar os cuidados paliativos? 

Um dos maiores desafios da adesão aos cuidados paliativos está justamente no tempo de início. 

Frequentemente associados ao fim da vida, os cuidados paliativos devem ser iniciados muito antes da terminalidade, podendo acompanhar pacientes desde o diagnóstico de uma doença grave.

Iniciar cedo pode permitir:

Melhor controle de sintomas

Planejamento conjunto do cuidado

Redução de internações hospitalares desnecessárias

Apoio emocional mais efetivo para o paciente e seus familiares

Portanto, o acolhimento deve ocorrer desde o primeiro momento, estabelecendo um vínculo que favoreça a confiança e o alívio.

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A importância do controle de sintomas no acolhimento

A dor é uma das queixas mais frequentes em doenças que estão em estágio avançado. Contudo, sintomas como dispneia, náuseas, ansiedade e delírios também podem precisar ser enfrentados. O manejo adequado desses sintomas impacta diretamente na dignidade do paciente.

Para isso, utiliza-se uma combinação de terapias farmacológicas e não farmacológicas, sempre seguindo a recomendação médica e considerando as preferências individuais. Técnicas de relaxamento, musicoterapia, fisioterapia e práticas integrativas são frequentemente aplicadas como coadjuvantes.

Apoio à família: uma extensão do cuidado 

Os familiares vivem um luto antecipado que, muitas vezes, passa despercebido. A equipe de cuidados paliativos reconhece esse sofrimento e oferece suporte psicológico, educativo e espiritual também a eles.

Além de orientar sobre a evolução da doença, são realizadas intervenções que reduzem a exaustão dos cuidadores, previnem o burnout familiar e promovem o entendimento do processo de finitude.

Onde os cuidados paliativos podem ser oferecidos? 

O ambiente não limita a prática. Ela pode ocorrer em:

Hospitais

Unidades de longa permanência

Atendimento domiciliar

O importante é garantir a continuidade do acolhimento e a integração das diferentes frentes de cuidado, permitindo que o paciente esteja onde se sente mais seguro.

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Aspectos éticos e legais dos cuidados paliativos no acolhimento

A autonomia do paciente é central. As decisões devem ser compartilhadas, respeitando a vontade do indivíduo, inclusive sobre diretivas antecipadas de vontade e testamento vital.

É fundamental que os profissionais estejam atentos aos princípios da bioética: beneficência, não maleficência, autonomia e justiça.

Acolhimento e dignidade: a missão da Dolce Vivere nos cuidados paliativos

Os cuidados paliativos são um caminho de dignidade, presença e empatia. Mais do que aliviar sintomas, eles oferecem acolhimento em todas as dimensões do ser. 

Na Dolce Vivere, esse cuidado é conduzido por uma equipe preparada para atuar com respeito, escuta ativa e suporte integral desde o diagnóstico até os momentos mais delicados da jornada. 

Se você busca orientação ou deseja entender como o acolhimento pode transformar a experiência do cuidado, fale com a equipe da Dolce Vivere. Estamos aqui para cuidar de forma humana, ética e com profundo compromisso com a vida.

Dolce Vivere
Promovendo acolhimento com respeito e dignidade.